Adicção, A.A., N.A., Doze Passos, Reflexões, Literatura, Clínica, Comunidade, Espiritualidade

TEMAS SOBRE ALCOÓLICOS E NARCOTICOS ANONIMOS, DOZE PASSOS, REFLEXOES, CLINICAS, COMUNIDADES, ESPIRITUALIDADE. ESPERO COM ESSAS MATERIAS, ESTAR COLABORANDO COM ALGUEM, EM ALGUM LUGAR, EM ALGUM MOMENTO DE SUA VIDA !

sábado, 3 de novembro de 2007

A Triste sorte de um alcoólatra

A TRISTE SORTE DE UM ALCOÓLATRA.

A princípio, talvez, beba com certa dose de moderação; logo, queira ou não queira, passa a ser um bebedor forte e contínuo. Posteriormente em uma ou outra etapa de sua carreira de bebedor, começará a perder todo o domínio sobre a quantidade de álcool que ingere, desde que tome o primeiro gole.
Aqui está o caso que intriga a todos, especialmente no que concerne à sua falta de controle. Faz coisas absurdas, incríveis, trágicas, quando bebe. Jamais se conserva um pouco intoxicado. Está sempre mais, ou menos embriagado. Sua disposição quando bebe, se parece muito pouco com a de seu estado normal. Ele pode ser uma das criaturas melhores do mundo. Mas basta que beba durante um dia para converter-se num imprudente e até perigoso ser anti-social. Tem a particularidade de se embriagar justamente no pior momento, como, por exemplo, quando precisa tomar uma decisão ou então, comparecer a um encontro importante. É digno de nota o sentido de responsabilidade que tem a respeito de todos os problemas, menos o da bebida, para o qual é incrivelmente desonesto e egoísta, comumente é uma pessoa de dotes e aptidões notáveis e de grande futuro. Utiliza suas aptidões para elaborar planos extraordinários para o seu bem-estar e o de seus familiares, e logo põe tudo a perder com uma série de bebedeiras. É o indivíduo que se deita tão intoxicado que deveria dormir muitas horas. No entanto, logo de manhã já vai procurar a garrafa como um louco, sem se lembrar onde a escondeu na noite anterior. Por precaução, se tem com que comprá-la, procura esconder bebida por toda casa, para não acontecer de faltar-lhe. Quando piora a situação, chega o momento em que, juntamente com o álcool, começa a usar calmantes fortes para poder controlar os nervos e enfrentar o trabalho. por fim, chega o dia em que não agüenta mais, e torna a embebedar-se novamente. Talvez recorra a um médico, para lhe aplicar morfina ou lhe dar algum sedativo que o acalme. Daí em diante, começa a ser freqüentador dos hospitais, clinicas, cadeias e por fim, o cemitério.

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