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TEMAS SOBRE ALCOÓLICOS E NARCOTICOS ANONIMOS, DOZE PASSOS, REFLEXOES, CLINICAS, COMUNIDADES, ESPIRITUALIDADE. ESPERO COM ESSAS MATERIAS, ESTAR COLABORANDO COM ALGUEM, EM ALGUM LUGAR, EM ALGUM MOMENTO DE SUA VIDA !

domingo, 4 de novembro de 2007

Neurônios (trate bem os seus)

TRATE BEM DOS SEUS NEURÔNIOS.

Nascemos com uma quantidade muito maior de neurônios do que o que vamos usar durante a vida toda. Logo após o nascimento ocorre uma contínua e enorme daqueles neurônios e que fortaleceram suas ligações sinápticas. Por isso, é importante a estimulação da criança, principalmente nos primeiros anos de vida, justamente para que ela proceda à construção das redes sinápticas, que lhes serão fundamentais para sua vida mental futura. Nessa ocasião, o vínculo materno exerce um efeito protetor incomparável.
Já é aceito que na vida adulta ocorre também a produção de novos neurônios. Essa, porém, não é regra para todo o cérebro, a reposição de neurônios ocorre comprovadamente no hipocampo, região ligada as nossas memórias. A leitura, os exercícios físicos saudáveis, trabalhos manuais, uma vida mental sem estresse, períodos de férias repousantes, atividade solidária e fraterna com o próximo, alimentação compatível com as necessidades básicas, vitamina E, Ácido Fólico, Ômega 3, envolvimento sincero com a espiritualidade, são recomendações já comprovadas que garantem benefícios aos nossos neurônios.
Toda atividade física ou mental, tem seu correspondente na atividade de neurônios em alguma área do cérebro.
Está comprovado que durante as fases de depressão grave, o hipocampo perde neurônios e quando os antidepressivos corrigem a química dos neurotransmissores o hipocampo constrói outros neurônios que atuarão na cura do processo depressivo.
Idéias fixas que nos aprisionam a mágoas e ressentimentos persistentes têm um efeito deletério sobre nosso cérebro que, não convém mantê-las por mais tempo.
O pensamento negativo que nos imobiliza pela depressão, pode causar danos irreparáveis ao cérebro comprometendo nossa vida mental para sempre.
A oração não é apenas uma mensagem imaterial, ela também modifica a química e a estrutura funcional dos nossos neurônios.
Pensar ou imaginar com persistência, criarão padrões de neurônios que podem nos ajudar ou prejudicar.
Os últimos cinco anos foram extremamente férteis no estudo do cérebro e dos neurônios em particular. Usando equipamentos sofisticados foram identificadas funções surpreendentes. Descobriu-se, por exemplo, que existem áreas do cérebro ligados especificamente ao julgamento moral e a espiritualidade. Olhando alguém que está sofrendo dor, o cérebro de quem observa também põe em atividade neurônios da área sensitiva, como que compartilhando essa dor. Fazer exercícios físicos, ativa grupos de neurônios nas áreas motoras. O que surpreende é que a simples imaginação da mesma atividade física, também alivia os neurônios.
Aprender coisas novas, adquirir talentos, exercitar o bem, amplia as redes e conexão entre neurônios.
No caso de lesões que nós mesmos provocamos, ao nos comprometer com vícios acumulados inadvertidamente – como é o caso do alcoolismo ou da drogadição – causa um dano cerebral, que exigirá, mais cedo ou mais tarde, reconstrução anatômica que, talvez não seja mais possível. Além disso, sentimentos negativos como vinganças, ou consolidar crimes, exigir posses indevidas, impor opiniões e tantos outros defeitos de caráter, deixam marcados impulsos que os neurônios fixam para sempre.
A distância entre imaginar e desejar é muito pequena. Pensar e agir estão mais próximos do que parece. Precisamos rever nossos desejos ocultos, nossas intenções não concretizadas, as pequenas maldades disfarçadas, os gestos que ficam só na intenção, o perdão que insistimos em adiar, a ajuda ao próximo que fica sempre para depois. Todas essas atitudes já estão impressas em neurônios do nosso cérebro e nos comprometem enquanto não se resolvem.
A meditação sinaliza nos neurônios um padrão novo de conexões que podem ser muito benéficas para nossa vida mental. Devemos estimular a sua prática aliada às orações.

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