Adicção, A.A., N.A., Doze Passos, Reflexões, Literatura, Clínica, Comunidade, Espiritualidade

TEMAS SOBRE ALCOÓLICOS E NARCOTICOS ANONIMOS, DOZE PASSOS, REFLEXOES, CLINICAS, COMUNIDADES, ESPIRITUALIDADE. ESPERO COM ESSAS MATERIAS, ESTAR COLABORANDO COM ALGUEM, EM ALGUM LUGAR, EM ALGUM MOMENTO DE SUA VIDA !

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Emoções... são naturais + cuidado

Todos têm em comum a habilidade de criar uma reação interna perante um evento externo.
A emoção é um fenômeno que se desenvolve internamente. Duas pessoas podem deparar com um problema de trânsito ou um filme erótico e sentir, ou não, emoções totalmente diferentes.
Uma emoção é algo normal, e seu aparecimento não pode ser controlado. Seja qual for a situação, uma emoção pode se manifestar e não há nada que se possa fazer para impedir. Isso é verdade em todas emoções que criam prazer, amor, sexo ou raiva. E isso pode ser bem positivo. As emoções são necessárias para a humanidade. A solidão faz as pessoas formarem comunidades, a culpa cria normas, o medo indica perigo e a raiva é a emoção que cria o incentivo de vencer obstáculos, de se unir para sobreviver. A raiva pode ser a emoção que estimula uma pessoa a confrontar e resolver uma injustiça.
Se perceber que o que estou sentindo é uma emoção, e está dentro de mim, estou ás voltas com algo que poso controlar; mas, se situo o centro da emoção fora de mim, então não tenho mais controle sobre ela; de fato é ela agora que está me controlando.
Às vezes é feita uma distinção entre raiva limpa e raiva suja. A raiva é limpa quando está claramente dentro e mim, e o fato gerador da raiva está fora de mim. E é suja quando percebo que a raiva está dentro da ocorrência exterior e tenho pouco controle sobre ela. No caso de raiva limpa o controle está dentro de mim, e no caso de raiva suja o descontrole vem de querer mudar o evento que a causou, muitas vezes se utilizando agressividade ou violência, que freqüentemente não resolve, mas origina uma outra forma de raiva: a vingança.
“Não enxergue a outra pessoa com raiva, veja sua própria raiva”.
A literatura de Alcoólicos Anônimos considera que:
É um preceito espiritual: cada vez que estamos perturbados, seja qual for a causa, alguma coisa em nós está errada. Se ao formos ofendidos ficamos irritados, é sinal que também estamos errados.
Mas será que essa regra tem exceções? Que seria do rancor “justificável”? Se alguém nos engana, não temos o direito de ficarmos magoados? Não podemos, com razão, ficar zangados com os hipócritas ou farsantes?
Para nós, em Alcoólicos Anônimos, as exceções são sempre perigosas. Descobrimos que devemos deixar o rancor, mesmo que justificável, para aqueles que possam melhor controlá-lo.

Nenhum comentário: