Hoje, o jovem está encontrando tudo
com muita facilidade. Tem uma vida privilegiada, com doze anos já
dirige veículos e frequenta as famosas festas de embalo. As crianças e
os jovens estão envelhecendo prematuramente, desde cedo já vivem em
festinhas. Com o passar dos anos tudo é rotina, não houve descoberta.
Levados pelo cotidiano, buscam algo que os leve a viver situações
diferentes.
A droga é um alucinógeno repleto de surpresas; se o
drogado tivesse uma reação idêntica, todos os dias, ele se cansaria do
tóxico. Mas não, ela, ao chegar ao organismo, faz com que o dependente
sinta aquilo que busca, com o passar do tempo a mesma quantidade já não faz mais o mesmo efeito por isso aumentam as doses dia após dia. O homem
ao se drogar, espera atingir uma satisfação que não encontra em seu
estado normal.
A região frontal do cérebro, responsável pela formação
do juízo e ondas de retorno, governa todas as manifestações nervosas,
centro de força mental. O diencéfalo, centro de força coronário, fixa
conhecimentos, virtudes morais, compreensão. Aqui se encontra a
consciência de cada indivíduo. Ele supervisiona os
demais centros de força e lhes transmite os impulsos vindos da mente como um todo. É dele que partem as
decisões. Aglutina, transmite e dissemina energias do córtex cerebral
para funcionamento equilibrado do sistema nervoso. Ele é majestoso e de
grande poder; é concentração das forças psíquicas
e físicas do ambiente da vida. Irradia energias vitalizadoras e
correntes magnéticas. Portanto, é máquina poderosa que, quando
violentada por pensamentos ou ideias estranhas ou, algo
forte como o tóxico, faz com que o cérebro trabalhe com sobrecarga,
muitas vezes causando serias lesões. O tóxico age no sistema nervoso central, composto pelo
cérebro e pela medula espinhal, centro esse formado por vários bilhões
de células nervosas denominadas neurônios, que se comunicam entre si por
meio de mensageiros químicos, denominados neurotransmissores. A droga,
ao penetrar no cérebro, interfere diretamente nas transmissões desses
neurotransmissores, esmagando cada célula, que possui vida própria.
Estas, ao serem atingidas, fazem com que o viciado sinta sensações novas
e nunca idênticas. Mas morrem... pouco a pouco também. À medida que vão
aumentando as doses, o viciado apresenta uma doença cerebral orgânica,
dificuldade de concentração, agitação ou prostração, perda de memória, falando
pastosa ou pausadamente e
muitas vezes uma dilatação dos ventrículos. O cérebro de um dependente
apresenta-se alterado. Por isso ele nada teme, quando a droga já tomou
conta, lesando-lhe o cérebro enquanto o uso persistir. Atingido esse estágio, não há cura mas a doença pode ficar estacionaria.
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