Você é feito de tal maneira, que só pode carregar o peso de vinte e quatro horas, nada mais. Se você se curva sob o peso dos anos passados e dos dias futuros, suas costas quebram. Deus prometeu ajudá-lo a carregar só o peso do dia. se você é bastante tolo para juntar outra vez a carga do passado e carregá-la, então você não pode, na verdade, esperar que Deus o ajude a suportá-la. Esqueça, então, o que ficou para trás e viva a felicidade de cada novo dia.
Completa derrota, que ideias! Isto deve significar rendição. Render-se – desistir completamente abandonar sem nenhuma restrição. Mãos ao alto e abandonar a luta. Talvez, levantar a mão em nossa primeira reunião e admitir que somos adicto.
Como saber que demos um primeiro passo que nos permitirá viver livre das drogas? Sabemos porque, uma vez dado esse passo gigantesco, não temos que usar nunca mais – só por hoje. É isso aí. Não é fácil mas é muito simples.
Nós trabalhamos o primeiro passo. Aceitamos, sim, que somos adictos. “uma é demais e mil não bastam.” Já provamos isso a nós mesmos o suficiente. Admitimos que não conseguimos lidar com drogas de nenhuma maneira. Admitimos isso; proclamamos em voz alta, se necessário.
Damos o primeiro passo ao começar nosso dia. Por um dia. esta admissão nos liberta, só por hoje, da necessidade de reviver nossa adicção ativa novamente. Nós nos rendemos a esta doença. Desistimos. Abandonamos. Renunciamos. Mas, renunciando, vencemos. E este é o paradoxo do primeiro passo: nós nos rendemos para vencer e, em nossa rendição, adquirimos um poder muito maior do que jamais poderíamos imaginar.
Eu me renovarei. Estarei transformado. Para isso, preciso da ajuda de Deus. Seu espírito fluirá através de mim e, ao fluir, varrerá para longe todo o amargo passado. Vou criar coragem. O caminho se abrirá para mim. Cada dia me revelará alguma coisa boa, sempre que eu estiver tentando viver da maneira que acredito que Deus quer que eu viva.
Aprendi que não tenho o poder e o controle que uma vez pensei que tinha. Sou impotente sobre o que as pessoas pensam sobre mim. Sou impotente até por ter perdido o ônibus. Sou impotente sobre como as outras pessoas agem ou deixam de agir. Mas, também aprendi que não sou impotente perante algumas coisas. Não sou impotente perante minhas atitudes. Não sou impotente perante a negatividade. Não sou impotente sobre assumir responsabilidade por minha própria sobriedade. Tenho o poder de exercer uma influência positiva sobre mim mesmo, as pessoas que amo e o mundo no qual vivo.
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