Uma Visão Macro Sobre as Drogas.
Autoridades de todo mundo estão preocupados, nesse início de milênio, não só com os limites do tráfico de drogas, mas também com o perfil do usuário que se tem delineado nos últimos anos.
Seguindo a cartilha da economia globalizada, esse mercado de delírio e loucura vem reduzindo custos e pessoal como qualquer outra atividade capitalista, além, de, perversamente, ter descoberto como segmentar e frutificar seu público. Nesse sentido hoje existe uma droga para cada comportamento.
No Brasil, a maconha é a droga ilícita mais tolerada pelos mais diversos setores.
Embora o consumo tenha aumentado significativamente nos últimos anos, a polícia prende – usuários, a justiça condena pouco e a escola aceita mais passivamente. Entre as maiores escolas particulares do país, o número de expulsões relacionadas com o uso de maconha também baixou; hoje, em apenas um de cada 10 casos o estudante é convidado a se desligar do estabelecimento, realmente quando fuma dentro das dependências escolares.
No ranking do consumo de drogas, a maconha vem quilômetros a frente do crack, da cocaína, da heroína e do ecstasy. O consumo freqüente da maconha quadruplicou em apenas 10 anos. O dado mais impressionante, no entanto, é outro. Conforme uma tendência também observada em outros países, esse aumento é maior entre adolescentes e jovens na faixa dos 16 aos 18 anos. Consta que 13% dos jovens fazem uso da maconha no Brasil.
O problema desse avanço da droga, ou da maconha mais precisamente, é a banalização do vício. A tolerância com o álcool e o cigarro produziu o fenômeno do “cigarrinho” e da “cervejinha”. Hoje há quem use a expressão “baseadinho” para identificar uma droga que, como o cigarro e o álcool, tem efeitos colaterais ruinosos. Na região de Porto Seguro, no sul da Bahia, fuma-se maconha abertamente e sem nenhum constrangimento, as praias paradisíacas de Trancoso, Arraial D’Ajuda e Caraíva são hoje consideradas o “paraíso das drogas”, e o preço sem inferiores aos dos grandes centros.
O impacto do crescimento desse verdadeiro mercado, o choque com o surgimento freqüente de novas drogas, sem falar as trágicas mortes por overdose e nas árduas e, muitas vezes, vãs lutas dos dependentes, deixam estarrecidos cidadãos, famílias e a sociedade em geral, que se vêem impotentes diante desse risco iminente que a todos ameaça devorar.
Preocupa ainda mais a atitude oficial de vários governos que se propõem que resolver o problema radicalmente de forma repressiva, como aconteceu na chamada “cracolândia”, antigo reduto de traficantes e dependentes de crack no centro de São Paulo. Em vez de criarem centros educativos para suprir o papel da droga na vida dos dependentes, tratando-os, por conseguinte, como uma questão social, preferem o caminho da investidura policial e, no caso concreto, da reformulação urbanística e cultural.
Ainda que o quadro seja extremamente agressivo e preocupante, na verdade os programas oficiais pouco ou nada contribuem para resgatar o dependente à sua condição humana, incutindo-lhe dignidade, auto-estima, respeito, amor pela vida própria e alheia. Muito pelo contrário, encaram-no e orientam-no na linha da convivência com o vício, a fim der evitar riscos maiores, como se o mantivessem no túnel da morte, porém, diminuindo o processo de aceleração. Morte lenta e gradual parece ser a regra.
Autoridades de todo mundo estão preocupados, nesse início de milênio, não só com os limites do tráfico de drogas, mas também com o perfil do usuário que se tem delineado nos últimos anos.
Seguindo a cartilha da economia globalizada, esse mercado de delírio e loucura vem reduzindo custos e pessoal como qualquer outra atividade capitalista, além, de, perversamente, ter descoberto como segmentar e frutificar seu público. Nesse sentido hoje existe uma droga para cada comportamento.
No Brasil, a maconha é a droga ilícita mais tolerada pelos mais diversos setores.
Embora o consumo tenha aumentado significativamente nos últimos anos, a polícia prende – usuários, a justiça condena pouco e a escola aceita mais passivamente. Entre as maiores escolas particulares do país, o número de expulsões relacionadas com o uso de maconha também baixou; hoje, em apenas um de cada 10 casos o estudante é convidado a se desligar do estabelecimento, realmente quando fuma dentro das dependências escolares.
No ranking do consumo de drogas, a maconha vem quilômetros a frente do crack, da cocaína, da heroína e do ecstasy. O consumo freqüente da maconha quadruplicou em apenas 10 anos. O dado mais impressionante, no entanto, é outro. Conforme uma tendência também observada em outros países, esse aumento é maior entre adolescentes e jovens na faixa dos 16 aos 18 anos. Consta que 13% dos jovens fazem uso da maconha no Brasil.
O problema desse avanço da droga, ou da maconha mais precisamente, é a banalização do vício. A tolerância com o álcool e o cigarro produziu o fenômeno do “cigarrinho” e da “cervejinha”. Hoje há quem use a expressão “baseadinho” para identificar uma droga que, como o cigarro e o álcool, tem efeitos colaterais ruinosos. Na região de Porto Seguro, no sul da Bahia, fuma-se maconha abertamente e sem nenhum constrangimento, as praias paradisíacas de Trancoso, Arraial D’Ajuda e Caraíva são hoje consideradas o “paraíso das drogas”, e o preço sem inferiores aos dos grandes centros.
O impacto do crescimento desse verdadeiro mercado, o choque com o surgimento freqüente de novas drogas, sem falar as trágicas mortes por overdose e nas árduas e, muitas vezes, vãs lutas dos dependentes, deixam estarrecidos cidadãos, famílias e a sociedade em geral, que se vêem impotentes diante desse risco iminente que a todos ameaça devorar.
Preocupa ainda mais a atitude oficial de vários governos que se propõem que resolver o problema radicalmente de forma repressiva, como aconteceu na chamada “cracolândia”, antigo reduto de traficantes e dependentes de crack no centro de São Paulo. Em vez de criarem centros educativos para suprir o papel da droga na vida dos dependentes, tratando-os, por conseguinte, como uma questão social, preferem o caminho da investidura policial e, no caso concreto, da reformulação urbanística e cultural.
Ainda que o quadro seja extremamente agressivo e preocupante, na verdade os programas oficiais pouco ou nada contribuem para resgatar o dependente à sua condição humana, incutindo-lhe dignidade, auto-estima, respeito, amor pela vida própria e alheia. Muito pelo contrário, encaram-no e orientam-no na linha da convivência com o vício, a fim der evitar riscos maiores, como se o mantivessem no túnel da morte, porém, diminuindo o processo de aceleração. Morte lenta e gradual parece ser a regra.
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