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domingo, 4 de novembro de 2007

a missão da familia

A MISSÃO DA FAMÍLIA.

É a família, a base de toda a sociedade, e a célula-mater do progresso humano. Porém, as famílias de hoje são bastante diferentes das famílias de antigamente.
No passado, o autoritarismo predominava. Os pais davam aos filhos o lar, a alimentação, as vestimentas e a educação, mas não admitiam diálogo, questionamentos, opiniões dos filhos, que tinham que obedecer cegamente ao que lhes era imposto e eram severamente castigados quando não atendiam essas diretrizes.
Com a evolução tecnológica, as crianças deixaram de ser menos robôs, e passaram a questionar, a dar opiniões, a fazer valer os conhecimentos que obtinham nas escola, e com essa forma de agir, pais passaram, eles próprios, a ter mais conhecimento e cultura, trazendo com conseqüência uma nova visão de família, baseada na permissividade.
Podemos dizer que a família do passado era baseado nos ensinamentos de Moisés, que nos dava idéia do que não se podia fazer, era a época da proibição. Os dez mandamentos são dez “pecados” proibidos. Não se pode fazer isso, não se pode fazer aquilo...
Com a vinda de Jesus, não se proibiu mais nada. Jesus nos trouxe ensinamentos positivos, tais como amar a Deus, amar o próximo, fazer o bem, procurar o belo e o bem. Afinal, ficou para nós o julgamento sobre nossos atos. Ao mesmo tempo, devemos saber que: tudo nos é lícito, mas porém, nem tudo nos convém.
Antes, abusava-se por excesso de autoritarismo, de prepotência, de rigor excessivo. Os pais se colocavam em um pedestal e não admitiam de forma alguma que os filhos se ombreassem com eles. Usavam o castigo físico e muitas vezes do castigo moral para obrigar os seus filhos a seguirem cabisbaixos e obedientes, julgando com isso que estariam preparando-os para a vida futura. Davam tudo a eles, menos diálogo, presença, carinho.
Sua postura era de acordo com o que aprendiam nas religiões, que nos apresentava um Deus austero, que punia seus filhos desobedientes com o fogo do inferno, um Deus parcial, que dava preferência a uns, em detrimento de outros, um Deus que era semelhante ao homem, pois tinha cólera, ira, e outros defeitos do ser humano.
Os pais modernos aprenderam que Deus é amor, que não há castigos, e que o homem está destinado a alcançar um dia a perfeição, mediante um processo de desenvolvimento chamado evolução e que dá aos homens tantas oportunidades quantas forem necessárias para se aperfeiçoarem espiritualmente. Aprenderam ainda que Deus não castiga e que os homens aprendem com as várias experiências da vida, e que pela lei da ação e reação vão aprendendo e melhorando sua jornada rumo a sobriedade.
Acontece que passaram de uma vez, da postura de proibição para a liberação total. Todos são incentivados a fazer o que acham que deve. Veio com isso a libertinagem, a dissolução dos costumes.
Não é isso o que ensina Jesus. Ele nos ensina a praticar o amor, e na prática do amor temos que ter principalmente respeito, decência, equilíbrio, temos que ver que embora Deus não nos proíba nada, muitas coisas nos são inconvenientes. É necessário o respeito às leis, o respeito ao meio ambiente, o respeito ao nosso semelhante, a busca da perfeição e do que é bom para todos.
Nosso Planeta tem passado por momentos difíceis, e isso é decorrente do mau uso de nosso livre-arbítrio, da nossa devassidão, do egoísmo, da insensibilidade dos homens em relação ao sofrimento dos seus irmãos, em suma, é fruto da dissolução da família.

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