Pergunta: Qual sua visão sobre a importância do 7º passo na recuperação.
Conseguir maior humildade é o princípio fundamental de cada um dos doze passos de Alcoólicos Anônimos, pois sem um certo grau de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio. Além disso, quase todos os Alcoólicos Anônimos descobriram que sem desenvolver esta preciosa virtude além de estritamente necessário à sociedade, não terão muitas probabilidades de se manterem sóbrios e felizes. Muitas pessoas não praticam, mesmo ligeiramente, a humildade como um modo de vida. Uma boa parte da conversa cotidiana que ouvimos, e muito do que lemos, salienta o orgulho que o homem tem de suas próprias realizações.
Certamente nenhum alcoólico e, sem dúvida, nenhum membro de Alcoólicos Anônimos quer condenar os avanços e os bens materiais. Porém, vivendo segundo tal pensamento, o alcoólico mais que ninguém se atrapalhou. Quando estávamos obtendo êxito, bebíamos para viver sonhos ainda maiores e quando estávamos frustrados, mesmo um pouco, bebíamos até o esquecimento. Ao invés de considerar a satisfação de nossos desejos materiais como meios pelos quais podíamos viver e funcionar como humanos, entendemos que estas satisfações constituíam a única finalidade e objetivo da vida. Nunca nos ocorreu fazer da honestidade, da tolerância e do verdadeiro amor ao próximo e a Deus, a base do viver cotidiano.
Enquanto estávamos convencidos que podíamos viver exclusivamente pela nossa força e inteligência, tornava-se impossível a fé num Poder Superior que funcionasse. Faltava esse ingrediente básico de toda humildade, o desejo d solicitar e fazer a vontade de Deus.
Só ao fim de 1ª longa estrada, marcada por sucessivas derrotas, humilhações e esmagamento definitivo de nossa auto-suficiência, começamos a sentir a humildade como algo mais do que uma condição de desespero rastejante.
Somos obrigados a escolher entre os sacrifícios das tentativas e as penalidades inapeláveis de não tentar. Poderemos ainda não dar à humildade um valor alto como virtude pessoal desejável, porém reconhecemos que é uma ajuda necessária à nossa sobrevivência.
Desfrutamos momentos em que sentimos algo parecido à verdadeira paz de espírito. Para aqueles de nós que, até então, conheceram somente a excitação, a depressão ou a ansiedade, esta nova paz conquistada é uma dádiva inestimável. Realmente, foi acrescentado algo novo. Anteriormente, a humildade foi uma alimentação forçada, mas, agora começa a significar o ingrediente nutritivo que nos pode trazer a serenidade.
Em Alcoólicos Anônimos observamos e escutamos. Por todo lado percebemos o fracasso e a miséria transformados, pela humildade, em valores inestimáveis. Ouvimos historias após historias de como a humildade havia convertido a fraqueza em foca. Em todos os casos, o sofrimento havia sido o preço de ingresso para uma nova vida. A humildade é um remédio para a dor. Começamos a ter menos medo da dor e desejar a humildade mais do que nunca.
Percebemos que não era necessário sermos levados à humildade por cacetadas e pancadas. Podíamos procurá-la voluntariamente. Ela não era mais algo que precisávamos ter e sim ago que queríamos ter.
Toda a ênfase do sétimo passo é sobre a humildade. Na realidade, está nos dizendo que agora devemos estar dispostos a tentar a humildade na procura da remoção de nossas outras falhas, da mesma forma como fizemos quando admitimos que éramos impotentes perante o álcool e chegamos a acreditar que um Poder Superior a nós poderia nos devolver à sanidade. Se esse grau de humildade nos tornou capazes de descobrir a graça pela qual uma obsessão assim fatal pôde ser banida, então deve existir esperança de obter o mesmo resultado em relação a qualquer outro problema que possamos ter.
Conseguir maior humildade é o princípio fundamental de cada um dos doze passos de Alcoólicos Anônimos, pois sem um certo grau de humildade, nenhum alcoólico poderá permanecer sóbrio. Além disso, quase todos os Alcoólicos Anônimos descobriram que sem desenvolver esta preciosa virtude além de estritamente necessário à sociedade, não terão muitas probabilidades de se manterem sóbrios e felizes. Muitas pessoas não praticam, mesmo ligeiramente, a humildade como um modo de vida. Uma boa parte da conversa cotidiana que ouvimos, e muito do que lemos, salienta o orgulho que o homem tem de suas próprias realizações.
Certamente nenhum alcoólico e, sem dúvida, nenhum membro de Alcoólicos Anônimos quer condenar os avanços e os bens materiais. Porém, vivendo segundo tal pensamento, o alcoólico mais que ninguém se atrapalhou. Quando estávamos obtendo êxito, bebíamos para viver sonhos ainda maiores e quando estávamos frustrados, mesmo um pouco, bebíamos até o esquecimento. Ao invés de considerar a satisfação de nossos desejos materiais como meios pelos quais podíamos viver e funcionar como humanos, entendemos que estas satisfações constituíam a única finalidade e objetivo da vida. Nunca nos ocorreu fazer da honestidade, da tolerância e do verdadeiro amor ao próximo e a Deus, a base do viver cotidiano.
Enquanto estávamos convencidos que podíamos viver exclusivamente pela nossa força e inteligência, tornava-se impossível a fé num Poder Superior que funcionasse. Faltava esse ingrediente básico de toda humildade, o desejo d solicitar e fazer a vontade de Deus.
Só ao fim de 1ª longa estrada, marcada por sucessivas derrotas, humilhações e esmagamento definitivo de nossa auto-suficiência, começamos a sentir a humildade como algo mais do que uma condição de desespero rastejante.
Somos obrigados a escolher entre os sacrifícios das tentativas e as penalidades inapeláveis de não tentar. Poderemos ainda não dar à humildade um valor alto como virtude pessoal desejável, porém reconhecemos que é uma ajuda necessária à nossa sobrevivência.
Desfrutamos momentos em que sentimos algo parecido à verdadeira paz de espírito. Para aqueles de nós que, até então, conheceram somente a excitação, a depressão ou a ansiedade, esta nova paz conquistada é uma dádiva inestimável. Realmente, foi acrescentado algo novo. Anteriormente, a humildade foi uma alimentação forçada, mas, agora começa a significar o ingrediente nutritivo que nos pode trazer a serenidade.
Em Alcoólicos Anônimos observamos e escutamos. Por todo lado percebemos o fracasso e a miséria transformados, pela humildade, em valores inestimáveis. Ouvimos historias após historias de como a humildade havia convertido a fraqueza em foca. Em todos os casos, o sofrimento havia sido o preço de ingresso para uma nova vida. A humildade é um remédio para a dor. Começamos a ter menos medo da dor e desejar a humildade mais do que nunca.
Percebemos que não era necessário sermos levados à humildade por cacetadas e pancadas. Podíamos procurá-la voluntariamente. Ela não era mais algo que precisávamos ter e sim ago que queríamos ter.
Toda a ênfase do sétimo passo é sobre a humildade. Na realidade, está nos dizendo que agora devemos estar dispostos a tentar a humildade na procura da remoção de nossas outras falhas, da mesma forma como fizemos quando admitimos que éramos impotentes perante o álcool e chegamos a acreditar que um Poder Superior a nós poderia nos devolver à sanidade. Se esse grau de humildade nos tornou capazes de descobrir a graça pela qual uma obsessão assim fatal pôde ser banida, então deve existir esperança de obter o mesmo resultado em relação a qualquer outro problema que possamos ter.
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